O que é terceirização?

Houve um tempo em que o serviço terceirizado era visto como alternativa para preencher lacunas ou viabilizar projetos pontuais. Conhecida também pelo inglês outsourcing, o conceito envolvia, basicamente, pedir a uma empresa prestadora de serviço que enviasse o profissional para atuar ali em um intervalo de tempo. Hoje, o outsourcing não é mais considerada um “tapa-buraco”; vai muito além disso.

A terceirização pode, além de equipar uma organização com excelentes profissionais, viabilizar estratégias de crescimento competitivo nos mais diferentes mercados. E tem “novidade”: se, antes, a terceirização exigia a presença física do profissional na empresa, hoje equipes inteiras podem ser terceirizadas sem nunca pisar em sua sede.

Isso tudo, claro, sem perder a qualidade do serviço prestado. Aliás, é o oposto disso: terceirizar pode ser imprescindível para que a satisfação do consumidor final seja sentida por ele e pela equipe que trabalha nesse objetivo.

Quando terceirizar a equipe vale a pena?

Em 2020 fomos todos pegos de surpresa com uma situação sem precedentes na história moderna: para nos proteger de um vírus potencialmente letal, ficamos em casa. Muitas empresas entraram em contato, pela primeira vez, com a modalidade de trabalho remoto – e, surpreendentemente, muitas optaram por continuar nesse regime mesmo quando a volta às sedes for mais segura.

A razão é simples: em pleno século XXI, não dá mais para acreditar que, no ambiente empresarial, “o olho do dono engorda o gado”, como diz a expressão popular. A ideia de que a produtividade está relacionada à presença física de um trabalhador no escritório da organização é, em muitos setores, injustificada.

Portanto, podemos dizer que 2020 fez cair o principal véu do corporativismo: a “tradição do estar”. Ter dezenas ou centenas de pessoas dentro de uma sala gigantesca no centro da cidade pode custar mais caro, inflando gastos com transporte, energia elétrica, alimentação e outros benefícios pontuais, e não é, necessariamente, garantia de sucesso.

No setor de viagens, por exemplo, pode ser que, com a retomada das vendas de pacotes turísticos, os colaboradores voltem a seus postos de venda nas lojas de agências. Contudo, é indiscutível que a maioria das marcas nessa área vai ter que correr atrás do prejuízo de quatro, cinco ou seis meses sem gerar receita.

Dentre as alternativas viáveis vai estar o trabalho sem pausas, ou seja, com um sistema infinito de vendas. Isso pode ser feito através da internet, no site da empresa, ou do pagamento de horas extras para a equipe presencial. Ambas as soluções vão exigir alto investimento – e é aí que o calo aperta. Sem receita fica quase impossível investir em mais horas de trabalho, mais benefícios, mais custos de locação e de trânsito e alimentação de funcionários, entre outras coisas.

Outra estratégia possível seria o outsourcing especializado em viagens e turismo. Com ela, a empresa gasta menos do que gastaria com processo de seleção e contratação de colaboradores, impostos e outros encargos administrativos. E o mais interessante: a terceirização abraça esse escopo de trabalho “24-7” (24 horas, sete dias por semana), tornando possível à organização vender e atender a qualquer momento, incluindo aquele em que não há ninguém na sede da companhia para atender o telefone.

Outsourcing é o termo “chique” da terceirização, muito utilizado no setor de tecnologia da informação. Na prática, a diferença entre os dois é pouca. A terceirização, em essência, visa reduzir custos gerais, mantendo especialistas em cargos-chave, enquanto o outsourcing envolve colocar também a estratégia de algumas áreas do negócio nas mãos da prestadora de serviços.

Juntos, os conceitos resultam em um trabalho focado, feito por pessoas não-contratadas da empresa, mas com o aprofundamento técnico necessário para cumprir as tarefas corretamente.

Assim, respondendo à pergunta acima, terceirizar vale a pena quando a organização quer escalar sua excelência no atendimento, mas não pode (ou não quer) arcar com os custos e contratação de especialistas, seja no modo individual ou para equipes inteiras.

É bom lembrar que empresas de pequeno e médio porte se beneficiam muito dessa solução, uma vez que profissionais muito qualificados podem custar caro no mês a mês, e as prestadoras de serviços terceirizados disponibilizam esses especialistas a um valor final bem mais baixo, pois pode compartilhar os recursos para mais de uma empresa.

Terceirização ou outsourcing de serviços de viagem

Já que terceirização ou outsourcing são temas novos para muitos setores, fica a dúvida: como saber se isso é para a minha empresa?

O primeiro passo para a resposta é a pesquisa de serviços terceirizados dentro da sua área de atuação. A C2C, por exemplo, atua na terceirização de serviços de viagem e opera em inúmeras vertentes dos serviços de viagem, desde a compra e venda de pacotes até a definição da estratégia e da logística desse meio.

Em seguida, vale a reflexão: existe um setor da sua empresa onde há alta rotatividade, erros crassos ou, simplesmente, não há procura por vagas para ele, quando elas estão em aberto? A terceirização é uma excelente forma de lidar com essa categoria de “trabalho que ninguém quer fazer”.

Por fim, você vai saber se isso é para a sua empresa se você… testar. Não há como tirar uma conclusão sobre algo tão inovador sem experimentar e mensurar os resultados. Se não der certo, segue o jogo; mas, e se der? E se a terceirização dos serviços de viagem for exatamente o que você precisa para deixar seus clientes finais ainda mais satisfeitos?

Caso fique com esse “e se” te importunando, entre em contato com a gente. Nossos especialistas em outsourcing de serviços de viagem estão à disposição para bater um papo contigo e entender de que forma a C2C pode te ajudar.

Acredite: nós podemos; só nos resta saber como.